27 de out. de 2020

Hello, quarenteners! O que é pronome pessoal oblíquo?

Eles podem ser átonos ou tônicos e são uma variação dos pronomes pessoais. Observem:

* O pronome oblíquo é um caso do pronome pessoal, logo ele faz referência a umas das pessoas do discurso, seja a primeira, segunda ou terceira; tanto no singular, como no plural.
* O pronome oblíquo, na frase, exerce a função de complemento verbal. Por isso ele se comporta como um objeto direto ou um objeto indireto do verbo.
* Eles também têm função de agente da passiva e de adjunto adverbial.
* Os pronomes oblíquos podem ser átonos ou tônicos.

Em resumo, os pronomes pessoais se dividem em pronomes retos e pronomes oblíquos. O pronome oblíquo é aquele que substitui ou qualifica um nome, além de determinar uma das pessoas do discurso; e é usado como complemento verbal cumprindo o papel de objeto direto ou indireto.

Arte 🎨@juuu.silveira

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20 de out. de 2020

 

 

Palavras proparoxítonas são palavras que têm a antepenúltima sílaba da palavra como sílaba tônica. Segundo as regras de acentuação do português, TODAS as palavras proparoxítonas são acentuadas graficamente.

 
Quanto à posição da sílaba tônica, além das palavras proparoxítonas há:
Palavras oxítonas, cuja última sílaba é a mais forte. Exemplo: ca-FÉ
Palavras paroxítonas, cuja penúltima sílaba é a mais forte. Exemplo: VÍ-rus

As palavras proparoxítonas e os equívocos de prosódia

Há uma parte da fonética que aborda a acentuação tônica das palavras: prosódia. “Equívocos” de prosódia são corriqueiros, sobretudo a transformação de palavras paroxítonas em proparoxítonas.
As palavras a seguir são paroxítonas, no entanto, muitas vezes, pronunciadas como sendo proparoxítonas.

• rubrica (rúbrica “está equivocado”)
• recorde (récorde “está equivocado”)
• libido (líbido “está equivocado”)
• pudico (púdico “está equivocado”)
• avaro (ávaro “está equivocado”)

As palavras proparoxítonas e a dupla prosódia

Algumas palavras apresentam dupla prosódia, ou seja, exprimem dupla pronúncia e grafia, ainda que sejam a mesma palavra e possuam o mesmo sentido. Desse modo, por apresentarem dupla prosódia, tais palavras podem ser proparoxítonas ou paroxítonas. Por exemplo:

 
• acróbata (a-cró-ba-ta) e acrobata (a-cro-ba-ta);
• hieróglifo (hi-e-ró-gli-fo) e hieroglifo (hi-e-ro-gli-fo);
• logótipo (lo-gó-ti-po) e logotipo (lo-go-ti-po).

E aí? Gostou das dicas da semAna? Se sim, comente ou deixe suas sugestões.
Arte: @juuu.silveira

19 de out. de 2020

https://www.youtube.com/watch?v=Bqnl_jkJnuo&feature=share&fbclid=IwAR17QSdyrOYngYr6axI_GhUmO_H3t558-qcwZPdo_0lTyxAlh6nWks8knAM 

Oi, gente! 

Tive a intenção de fazer esse vídeo com leveza e bom humor para fechar essa semana especial de Dia do Professor e marcar esse período de pandemia. Não sou “the best” no assunto, por isso me deem um desconto e se divirtam comigo, se puderem... A pandemia da Covid-19 obrigou-nos a trocar os quadros e as carteiras escolares pelas telas e pelos aplicativos digitais. E sete meses após a adoção das medidas de distanciamento social e da interrupção das aulas por causa do coronavírus, cá estamos nós, professores, em contínuo processo de renovação. Nesse período, fomos levados a refazer todas as nossas aulas, passar novos exercícios, escrever planos de estudos semanais, gravarmos vídeos, mudarmos a maneira de avaliar, buscarmos ativamente nossos alunos (caçar Pokemon é fichinha perto do que fazemos hehehe) e nos aproximarmos das famílias dos estudantes. 

Uau! Que ano desafiador! O ano de 2020 exigiu-me tantas reflexões e renovações: questionei minha competência, minha formação e meus propósitos. E, ainda, senti-me e sinto-me exausta e me superando como pessoa e profissional o tempo todo. 

“Caraca, mano!” Não é nenhum conto de fadas romântico! É um baita desafio!

Eu amo a escola. Eu amo as gentes. Eu amo o ato de ensinar e aprender. Mas a realidade é surreal e, às vezes, parece que estou vivendo uma história de ficção científica. 

Culpados? Ninguém... Ninguém (de nós) foi “treinado” para viver em isolamento. Sabem de uma coisa?! Vivo uma estranha contradição... Olho para meus alunos tão esgotados e me sinto culpada, todavia há uma autocobrança excessiva e me sinto responsável em continuar lecionando língua portuguesa, porque é essa conexão que nos une e é esse vínculo que posso oferecer a eles (e a mim) nesse momento. 

E sabem o que é mais hilário? Esse ano ainda não me fez desistir kkkk 

Almejo educação de qualidade para todos, mais igualdade e menos preconceito... E só tenho a agradecer por todas as gentes partícipes da minha história (colegas, alunos, pais, professores)! 

Desejo saúde e luz a todos os professores, bravos guerreiros!


9 de out. de 2020

 Nos diversos tipos de interação, a língua que usamos muda, em alguma medida, para nos adaptarmos à situação e aos interlocutores. Leia o meu artigo no jornal OCP News: https://bit.ly/3nlfte4


7 de out. de 2020


Hoje acordei poética, sensível, grata! E vou me permitir fluir... “”Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos.” (Hb 11,1-3).

Fé. Palavra pequena, mas de significado gigante! Uns chamam de fé a disciplina religiosa, outros as atitudes diárias e por aí vai. Penso que cada um tem (ou deveria ter) “sua fé”! Cultivá-la é, para mim, essencial.

Essa pequenina que vos fala, veio de uma pequena cidade, e seu interior sempre foi repleto de questionamentos, fé, esperança, alegria e amor. Achava (e ainda acho) engraçado que amigos da graduação me falavam do meu jeito “romântica” - diferente para este mundo. Isso se repetiu na profissão... os alunos também me falavam (falam) desse jeito. Nunca entendi muito bem o que queriam dizer. Contudo, sempre percebi que diziam de coração, sem se valerem de tons pejorativos. Ainda busco saber o que isso significa...

Levo comigo um lema “tudo posso NAQUELE que me fortalece!” De fato, creio: “para Deus nada é impossível” (Lc 1,37). Tenho “fé na vida”. E ajo. Sigo sendo MULHER fiel em minhas crenças e ações no cotidiano. Sendo mãe, filha, irmã, nora, neta, sobrinha, afilhada, madrinha, amiga, vizinha, professora, poeta, escritora, aprendiz... Aprendi a não desprezar as lições da vida e a guardar tudo no coração, mantendo a solidez das escolhas feitas por mim.

Caminhando, até aqui, entendi que essa tal fé não é trocada como uma mudança de roupa, todavia ela se aprofunda nos sulcos abertos pelas lutas da vida. E tenho enxergado, até então, muitos heróis da fé, visíveis ou não, no meio da multidão.
Desejo que tenhamos um excelente dia e fim de semana! E que possamos abraçar tudo aquilo que nos é visível aos olhos ou não; mas tomar cada momento ou sentimento como nosso. Aproveitá-lo. Aceitá-lo. Senti-lo. Vivê-lo.

Muita vida a todos. Vida em abundância! E todas as flores e cores da primavera 🌷
Arte @juuu.silveira