24 de abr. de 2020



Assim como poetizou Drummond quanto ao nascimento de uma flor no asfalto cinzento... Que possamos permitir que, de nossas entranhas, sejam eliminadas a toxidade do nosso ser e tudo que não mais fizer sentido e que, de nós, brote “o novo”, “o desconhecido”, “a busca” e “o ânimo”, para sairmos do lugar comum em que estávamos e ocuparmos os espaços vazios e obscuros abertos pela raça humana. 

“Uma flor nasceu na rua!
Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego.
Uma flor ainda desbotada
Ilude a polícia, rompe o asfalto.
Façam completo silêncio, paralisem os negócios,
Garanto que uma flor nasceu.
Sua cor não se percebe. (...) É feia. Mas é realmente uma flor.”
A Flor e a Náusea 🌹

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